Livro deveria ser como o chão
que se pisa, o ar que se respira,
a namorada que se está
esperando.
Livro também pode TER
gosto de saudade, mas deve
ser companheiro no presente,
amigo no futuro.
O livro não é só pra ser lido,
mas ser palpado, olhado,
cheirado, saboreado, ouvido,
deglutido, metabolizado.
Livro não pode ser proibido.
Livro não pode ficar escondido
em bibliotecas, envelhecendo
sem viver.
Livro é um eterno movimento,
que passa de mão em mão,
ondulando os mares da sabedoria.
Livro devia ser como brinquedo,
completando o "homo ludens".
Livro é perfume do espírito.
Livro é viagem. Livro é pergunta,
É resposta.
Livro é começo e o sinônimo
da LIBERDADE.
Ronaldo Simões Coelho
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