domingo, 29 de agosto de 2010

Anjos e Demônios - Dan Brown


O cientista Leonardo Vetra é encontrado morto e marcado a fogo com uma inscrição em seu peito: “Iluminatti”. Para ajudar a decifrar e descobrir o responsável pelo crime foi chamado Robert Langdon, professor de Simbologia de Harvard. O fato causa estranheza a Langdon, pois esta sociedade secreta já havia sido extinta há muitos anos atrás.
Leonardo Vetra “esperava provar um dia que ciência e religião são dois campos totalmente compatíveis, duas abordagens diferentes para se encontrar a mesma verdade”. Leonardo e sua filha conseguiram criar uma experiência para provar que o Gênese era possível. Assim como também produziram partículas de antimatéria, arma extremamente devastadora que foi roubada do centro de pesquisa e levada com o intuito de destruir o Vaticano, que na ocasião estava ocorrendo o conclave para a eleição do novo papa.
Langdon tinha como missão juntamente com Vitória Vetra encontrar a antimatéria e evitar o desastre iminente. A narrativa feita por Dan Brown é fascinante com um desfecho surpreendente, onde ele consegue prender o leitor não somente pela trama bem articulada como também pelas informações sobre ciência, história e religião.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O livro das mentiras - Brad Meltzer


Que arma Caim usou para matar Abel? Onde se encontra o livro das mentiras? Buscando responder estas questões e estabelecendo uma relação deste assassinato com a morte do pai do criador do Super-homem, Brad Meltzer em “O livro das mentiras” criou uma obra de ficção pra lá de surpreendente, onde cada capítulo esta repleto de ação, suspense e muitas surpresas. E porque não dizer também de reflexões que permeiam a narrativa: “Um dano muito grande ocorre neste mundo quando é dita a coisa errada. Mas nada se compara com a dor do que continua não dito”. Muito bom!

O livro das mentiras - Brad Meltzer

 Nesta vida, você não percebe que enfrenta os mesmos desafios repetidas vezes? Todos nós fazemos isso. Eles são desafios para a alma. Nós os repetimos até enfrentá-los e dominá-los. Sim todos nós temos livre-arbítrio, mas hã padrões divinos nesses desafios, e a batalha consiste em vê-los.
 Eu compreendo a dor. Vivi com dor a minha vida inteira. Mas a dor não é nada comparada com a traição. E a traição não é nada comparada com saber que o dardo arremessado em suas costas foi lançado pela única pessoa em sua vida na qual você confiava.
 Há a vida que você vive e a vida que deixa para trás. Mas o que compartilha com alguém - especialmente alguém que você ama - isto não significa simplesmente enterrar o passado. É como se escreve o futuro.
 Um dano muito grande ocorre neste mundo quando é dita a coisa errada. Mas nada se compara com a dor do que continua não dito.
 A alma não terá arco-íris se os olhos não tiverem lágrimas.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quando Nietzsche chorou

 Uma coisa que me parece clara é a importância de você não se deixar viver pela própria vida. Senão, chegará aos 40 sentindo que não viveu realmente. O que eu aprendi? Talvez a viver agora, de modo que, aos 50, não relembre arrependido os anos em que fui um quarentão.

 Temos de viver como se fôssemos livres. Ainda que não possamos escapar do destino, temos que enfrentá-lo de cabeça erguida... Temos que desejar que nosso destino aconteça. Temos que amar nosso destino.

 Cada pessoa tem que escolher quanta verdade consegue suportar.
 A relação conjugal só é ideal quando não é necessária para a sobrevivência de cada parceiro.

 Para se relacionar plenamente com o outro, você precisa primeiro relacionar-se consigo mesmo. Se não conseguimos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como um escudo contra o isolamento. Somente quando consegue viver como a águia, sem absolutamente qualquer público, você consegue se voltar para outra pessoa com amor; somente então é capaz de se preocupar com o engrandecimento do outro ser humano.

 A chave para viver bem é primeiro desejar aquilo que é necessário e, depois, amar aquilo que é desejado.

 O isolamento só existe no isolamento. Uma vez compartilhado, ele se evapora.

Quando Nietzsche chorou - Irvin D. Yalom


O livro trata da história da grande amizade que nasceu entre o filósofo Nietzsche e um dos pais da psicanálise, Josef Breuer. Sem esquecer, que é uma obra de ficção, onde o autor esclarece em suas notas que Nietzsche e Breuer nunca se conheceram. O autor se utiliza de fatos reais com uma boa dose de ficção e resulta em uma história fascinante.
O romance de Lou Salomé e Nietzsche foi ameaçado pela interferência de Elisabeth, irmã de Nietzsche que não aceitava esta relação. Com o rompimento do romance, Lou Salomé teme pela saúde mental de Nietzsche. Acredita que o mesmo queira se suicidar.
Através de uma nova técnica utilizada para cura de histeria, apresentada pelo Dr. Breuer, em uma palestra, Lou Salomé acredita que o médico possa ajudar Nietzsche. O problema seria aproximar Nietzsche de Breuer. A solução encontrada foram as fortes crises de enxaqueca sofridas por Nietzsche. Dr. Breuer precisava desenvolver uma técnica para tratar o problema psicológico de Nietzsche sem que o mesmo soubesse que estava sendo tratado e que por trás estava Lou Salomé. Deste tratamento decorre uma grande amizade entre os dois, onde o médico acaba se tornando paciente. Dr Breuer, médico conceituado e renomado com uma vida estável, de repente se vê questionando sobre certas verdades que sempre procurou não ver.
Nessa mistura de filosofia, psicologia e literatura, como não poderia deixar de ser, o livro é todo permeado de muita reflexão acerca da vida. Aqui destaco: “Para se relacionar plenamente com o outro, você precisa primeiro relacionar-se consigo mesmo. Se não conseguimos abraçar nossa própria solidão, simplesmente usaremos o outro como um escudo contra o isolamento. Somente quando consegue viver como a águia, sem absolutamente qualquer público, você consegue se voltar para outra pessoa com amor; somente então é capaz de se preocupar com o engrandecimento do outro ser humano”.

Comer rezar amar - Elizabeth Gilbert


Comecei a ler o livro com certa relutância, pensei que se tratava de livro de auto-ajuda – estilo que não gosto –, acreditava que não passaria da introdução. Mas para minha surpresa descobri que estava enganada. A autora através de uma linguagem simples nos mostra a coragem de uma mulher que resolveu sair em busca do prazer e da verdade, sendo que para isso chutou tudo: o casamento e o emprego. Ela consegue prender a atenção do leitor, ficando difícil largar o livro. Há determinadas passagens da história muito hilariantes que chega a ser impossível não dar gargalhadas. Assim como também, consegue comover em determinados momentos, principalmente em que relata a luta consigo mesma para vencer sua depressão e suas fraquezas , emociona, ficando difícil não chorar junto com ela. Concordo com Elle Macpherson: toda mulher deve lê-lo.